Gosto deles, confesso, mas quando é que um fim é feliz?
Quando não é fim. Nenhum pequeno fim é fim, porque cada um é um recomeço. Um obstáculo ultrapassado. A hipótese de outra coisa. De uma coisa melhor.
O único fim é a morte (é sempre a morte) e por isso é que um fim só é feliz quando a história acaba no princípio. Ou a meio, nós é que não sabemos o que vem a seguir. Vem a seguir o que o leitor quiser. Ou ficam as personagens contidas no ambar dourado desse momento, se o leitor quiser. Vai o leitor escrever a história. O leitor escreve sempre parte da história, aquela parte que foge a quem primeiro a escreveu.
Porque se for fim, FIM, não pode ser feliz. A morte não é feliz.
Quando não é fim. Nenhum pequeno fim é fim, porque cada um é um recomeço. Um obstáculo ultrapassado. A hipótese de outra coisa. De uma coisa melhor.
O único fim é a morte (é sempre a morte) e por isso é que um fim só é feliz quando a história acaba no princípio. Ou a meio, nós é que não sabemos o que vem a seguir. Vem a seguir o que o leitor quiser. Ou ficam as personagens contidas no ambar dourado desse momento, se o leitor quiser. Vai o leitor escrever a história. O leitor escreve sempre parte da história, aquela parte que foge a quem primeiro a escreveu.
Porque se for fim, FIM, não pode ser feliz. A morte não é feliz.
Sem comentários:
Enviar um comentário