Às vezes já não quer escrever, pergunta-se porque o faz, parece que as palavras são fracas contra as paredes de exaustão que a encerram, ou que é insuficiente para moldá-las em formatos que se lancem ou se imponham e se façam obrigatórios. Iguais entre muitas, olvidáveis, pequenas e pálidas e invisíveis, como sobretudos na multidão. Depois percebe o que está a fazer: a colocar em palavras a caixa de Pandora completa com a fatalidade da esperança. Entende que vê através da lente das letras, que alinha imagens e ideias assim. Escreve, portanto, que remédio.
1 comentário:
As letras podem ser fracas, mas mesmo assim são uma arma...
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