Tenho as personagens no meio de uma perseguição nocturna, de carro, pela montanha! UUUUUUHHHHH
- Ah, cá está! – gritou Ash, repentinamente muito excitado.
Quase se podia cheirar o seu entusiasmo. Achei que tinha ficado doido. No instante seguinte, a floresta ganhou vida e entrou em guerra. Moviam-se coisas entre as árvores. Não conseguia vê-las, mas não precisava, sabia o que eram. Estavamos, como eles diziam, em casa, e já estávamos a ser protegidos. Uma onda de alívio desceu por mim e fiquei estúpida e despropositadamente relaxado. Um segundo, não mais. De repente, o som infernal de uma saraivada de tiros fez-me saltar no lugar. Alguns perderam-se, outros, mais certeiros, cravaram-se no metal do jeep. Com uma gargalhada, Ash inclinou-se da janela e juntou os seus disparos aos que continuavam, mesmo atrás de nós e aos que provinham de armas invisíveis no arvoredo. Mathilda sorriu, abanando a cabeça.
- Este gajo é sempre o mesmo. - Passou-me uma pistola, e o metal frio pesou-me na mão - Se quiseres... está pronta.
Arrepiei-me, mas, ao mesmo tempo, uma inesperada onda de excitação fez-me salivar. A forma desconhecida da arma adaptava-se à minha mão com uma inesperada facilidade, o coldre macio e frio na minha palma, o gatilho leve sob o meu indicador. Abri rapidamente a janela e, espreitando cautelosamente, inclinei-me para fora."
(Predador, pág . 169, em revisão)
1 comentário:
Fiquei curioso ...
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