Estas são as pequenas histórias de uma família que vive numa época conturbada e de um país cuja essência parece eterna. Onde só as pequenas coisas são ditas e as grandes coisas permanecem por dizer.
O Deus das Pequenos Coisas é uma apaixonante saga familiar que, pelos seus rasgos de realismo mágico, levou a crítica a comparar Arundhati Roy com Salmon Rushdie e García Márquez.
Opinião:
Depois de semanas e semanas na mala, estou mesmo a terminar este livro que é, como li nalgum lado, "poesia em forma de romance". Centrada nos gémeos Eshta e Rahel (menino e menina), avança e recua na história da família, aparentemente ao ritmo indeciso da memória, com a suspeita eterna de uma tragédia prestes a acontecer, de uma contenção e frustração que perspassam as páginas, de amor e desamor, de costumes e convicções que nos são estranhos. Todas estas coisas tecem, de dentro para fora, a história pequena e ao mesmo tempo trágica de uma família indiana. As palavras são belas, difíceis. A história também.
1 comentário:
Eu não gostei nada deste livro como pode ver:
http://silenciosquefalam.blogspot.com/2011/08/o-deus-das-pequenas-coisas-arundhati.html
Bom fim de semana.
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