sinopse:
Isabel Delancey, uma mulher frágil e ainda jovem, alheada das vicissitudes do dia-a-dia, vivia para a música: era violinista numa orquestra sinfónica. O que a prendia à realidade era o amor que sentia por Laurent, o seu marido. Quando este morre num brutal acidente, Isabel vê-se obrigada a confrontar-se com a terrível situação financeira em que o marido deixou a família e a assumir o papel de mãe que sempre tinha sido desempenhado por uma ama.
A Casa Espanhola, uma propriedade que herda inesperadamente, sendo uma fonte inesgotável de problemas, vai ser ao mesmo tempo um desafio à sua coragem e determinação, transformando Isabel numa mulher madura. Ali, vai encontrar uma solidariedade inesperada, um rancor visceral e o amor.
Opinião:
Levei algum tempo para entrar nesta história e mais tempo ainda para sentir alguma ligação à personagem principal, que me pareceu, de início, bastante distante, confusa e um tanto infantil e mimada, sobretudo se comparada com a maturidade indevida da filha mais velha. Essa é, possivelmente, a intenção da autora, já que aos poucos nos vamo embrenhando na vida desta familia desorientada e desenraizada à força, bem como das outras personagens. O filho mais novo é encantador (apesar de silencioso), bem como os donos da mercearia gourmet da aldeia (idosos e homossexuais).
Conforme a personagem principal se vai apercebendo do sofrimento dos filhos e vai saindo do seu próprio casulo, para assumir o seu papel (hesitante) de mãe, vamos-nos identificando mais com ela e com as suas dúvidas, medos e decisões.
Embora o romance (também há) não seja o aspecto mais importante desta história, que é afinal uma história de perda e recuperação em torno de uma casa em ruínas, gostaria de tê-lo sentido um pouco mais intenso. Eu sei, é a romântica em mim, que fazer?
Conforme a personagem principal se vai apercebendo do sofrimento dos filhos e vai saindo do seu próprio casulo, para assumir o seu papel (hesitante) de mãe, vamos-nos identificando mais com ela e com as suas dúvidas, medos e decisões.
Embora o romance (também há) não seja o aspecto mais importante desta história, que é afinal uma história de perda e recuperação em torno de uma casa em ruínas, gostaria de tê-lo sentido um pouco mais intenso. Eu sei, é a romântica em mim, que fazer?
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