Estou a fazer os últimos acertos no texto de A Grande Mão, em tempo roubado ao trabalho... não. Não, não e não! Em tempo meu, que tenho direito a ele. Nem que seja um dia no fim de semana, o Sábado, que é ao que me encontro reduzida. Não tenho de trabalhar 7 dias por semana só porque sou professora. Até Deus - em que não creio, mas isso não vem ao caso - descansou num dia qualquer.
Retomando.
São os "últimos" retoques por agora, porque, enquanto uma improvável publicação não me impedir de fazer mais alterações, hei de voltar a ele uma e outra vez. Não resisto, este texto é a minha manta quente num dia frio. De cada vez, farei alterações, ajustes, mudarei o tom de certas cenas, acrescentarei, cortarei, e, no fim, o texto terá sempre crescido. Já teve 300 páginas, já teve 350, mas sinto sempre que lhe faltam coisas. Hoje tem cerca de 430. O enredo aguenta-se e as personagenstambém, mas tenho-lhes acrescentado dimensões. Acho. Espero. Se vai ficando melhor ou pior... errr... que fique, ao menos, mais maduro.
E eis que, nas derradeiras pinceladas, me surge a dúvida tardia: estarão os capítulos demasiado longos? Em cerca de 430 páginas (A4, Calibri 11, espaço e meio) tenho 41 capítulos. Dá-me uma média de 10 páginas A4 por capítulo, embora alguns tenham mais, claro, e outros menos do que isso. O último, por exemplo, tem 13 páginas... Quanto é que isso daria em formato "livro", umas 16? Será demais?
Não me escapa que onde um leitor preferirá capítulos curtos, outro os preferirá mais longos. Também não ignoro que o ritmo que uns e outros imprimem ao texto é diferente e, se num certo tipo de texto se justificam curtos, noutro se justificam os longos. Isso quer dizer que não devia, neste ponto, duvidar. Mas a dúvida é humana e em questiono-me a todo o momento - e assim que melhoro... ou espero melhorar. Seja como for, uma reestruturação já me seria impossível, por isso, curtos ou longos, o meu querido livro segue assim para o seu (obscuro) destino. Dei-lhe mesmo o tal FIM, a bem ou a mal, e vou regressar aos outros textos.
Para celebrar, porque o bem que çlhe quero merece, fica o poema que abre o livro, excerto inventado de uma lenda inventada. E... ai... este acho que precisa de revisão, mas não hoje. Hoje já não.
Não me escapa que onde um leitor preferirá capítulos curtos, outro os preferirá mais longos. Também não ignoro que o ritmo que uns e outros imprimem ao texto é diferente e, se num certo tipo de texto se justificam curtos, noutro se justificam os longos. Isso quer dizer que não devia, neste ponto, duvidar. Mas a dúvida é humana e em questiono-me a todo o momento - e assim que melhoro... ou espero melhorar. Seja como for, uma reestruturação já me seria impossível, por isso, curtos ou longos, o meu querido livro segue assim para o seu (obscuro) destino. Dei-lhe mesmo o tal FIM, a bem ou a mal, e vou regressar aos outros textos.
Para celebrar, porque o bem que çlhe quero merece, fica o poema que abre o livro, excerto inventado de uma lenda inventada. E... ai... este acho que precisa de revisão, mas não hoje. Hoje já não.
O Voo de ave que rasga um céu de safira,
o monstro que assombra o mar profund«,
a fera que ruge no fundo da floresta,
o réptil desenhando a areia do deserto,
nenhum
como o Homem, erguendo alto
o
gume implacável dessa espada,
encerra
o frio medo no fim da alma,
a
intenção na presa o coração na caça,
feroz
a clara idea e vencedora a força,
o
coração de fogo a alma inteira e pura,
dos
escuros mistérios segue a traça,
abrindo
aos claros olhos toda a Terra.
Excerto da Lenda da Grande
Mão
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