mas mais uma colaboração.
A Porto Editora (a minha editora!) vai enviar um livro ao monsterblues, de vez em quando, para uma opinião que, prometi... avisei... enfim, que lhes disse que seria sempre honesta.
O primeiro será, em princípio, do escritor estreante Paulo M. Morais,
Para já, fica a divulgação. Vamos ver se o livro vem e se é rápido.
Alternando realidade e ficção, um romance que nos transporta aos agitados
dias da pós-revolução: o retrato de um país que, entre o PREC e as eleições
livres, procura um novo rumo.
Enquanto nas ruas se decide o futuro de um país, na tipografia de
Adamantino Teopisto vive-se um misto de enredo queirosiano, suspense de um
policial e ternura de uma novela: com sabotagens, amores proibidos e cabeças a
prémio; tudo num ambiente de revolução apaixonado.
O rebuliço generalizado tem repercussões no alinhamento do jornal e no dia
a dia das gentes de São Paulo e do Cais do Sodré.A revolução é o tópico das
conversas nas tascas, nas ruas, no prédio da Gazela Atlântica, contribuindo
para o exacerbar das tensões latentes entre o patrão Adamantino e os
funcionários. A vivacidade de uma estagiária, as manigâncias de um ex-PIDE
foragido, os comentários de um taberneiro e as intromissões de um proxeneta e
de uma prostituta, agravam ainda mais a desordem ameaçadora que paira no ar.
Nada foi igual na vida dos portugueses após a Revolução dos Cravos. Nada
foi igual na vida da "família" Gazela Atlântica após o 25 de Abril.
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