Infelizmente, sei bem de onde vem a ideia peregrina do político turco de que "Um homem deve ter moralidade, mas uma mulher também. [Ela] deve saber o que é decente e o que não é decente. Não deve rir-se alto à frente do mundo inteiro e deve preservar a decência em todos os momentos". Tem centenas de anos e há muito que devia estar ultrapassada, foi para não rir por trás do leque e não baixar a cabeça às decisões dos homens que tantas mulheres lutaram nos séculos XIX e XX, e algumas perderam a vida.
Sabemos que esta e outras noções piores permanecem em determinadas culturas e que, em alguns países têm voltado a ganhar peso. Associamo-las a Meca, a burkas e casamentos forçados, violações que punem a vítima e proibições de estudar e conduzir. A lutas de meninas corajosas como Malala e a outras que, só por dar a cara, quantas vezes desfeita por ácidos em actos originários na própria família, já ganham um lugar na minha galeria de heróis.
Pode ler e ver em Boas Notícias. |
Há dias que estou para dizer: viva elas! Viva nós!
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