Sinopse:
Quando Margarida chegou à Casa da Azenha teve aquela sensação, não desconhecida mas sempre inquietante, de já ter estado ali.
Margarida é uma jovem professora de Matemática. Um dia vai a Vila Real proferir uma palestra e fica hospedada num turismo de habitação, casa antiga muitíssimo bem conservada e onde, no seu quarto, está dependurado o retrato a óleo de um homem que se parece muito com Miguel, a sua recente paixão.
Por um inexplicável mistério, na manhã seguinte Margarida acorda cem anos atrás, no seio da sua antiga família.
Sem perder consciência de quem é, ela odeia esta partida do tempo. Mas aos poucos vai-se adaptando. Conhece o homem do quadro e apaixona-se por ele. Quando ele morre num acidente, Margarida regressa ao presente.
Margarida é uma jovem professora de Matemática. Um dia vai a Vila Real proferir uma palestra e fica hospedada num turismo de habitação, casa antiga muitíssimo bem conservada e onde, no seu quarto, está dependurado o retrato a óleo de um homem que se parece muito com Miguel, a sua recente paixão.
Por um inexplicável mistério, na manhã seguinte Margarida acorda cem anos atrás, no seio da sua antiga família.
Sem perder consciência de quem é, ela odeia esta partida do tempo. Mas aos poucos vai-se adaptando. Conhece o homem do quadro e apaixona-se por ele. Quando ele morre num acidente, Margarida regressa ao presente.
Opinião:
Este livro é um surpreendente jogo de fantasia em torno da ideia da viagem no tempo. É também um romance de família, mas sobretudo de amor, numa escrita aparentemente simples, mas que acaba por revelar-se quase poética. Insinua-se aos poucos e acaba por tornar-se uma leitura compulsiva. O fim é agridoce, mas belo.
Foi o meu primeiro livro da autora, mas não o último, certamente.
"É o vento que perpassa nas copas das laranjeiras, que vem do mar e traz as gaivotas. É o vento que faz oscilar as minhas cortinas, que se insinua como um segredo por entre os arbustos do jardim. É o vento que me conta histórias antigas, antigas, como se fosse uma criança que não quisesse dormir. Não o ouves? Não. É o vento que sopra só para mim. É o vento manso, doce, da loucura, que me invade lentamente e me deixa à mercê dos seus dedos de nuvem, tão suaves e meigos."
pág.199.
6 comentários:
Ahhh adorei este livro. Uma prova de como é possível criar uma boa história com poucas páginas. :)
Parece interessante. Sempre me fascinaram as viagens no tempo.
Adoro esta escritora:) e isto só com um livro: A Trança de Inês.
Adoro tudo que ela escreveu. Tenho todos os seus livros. Senti muito a morte dela, irei sentir a falta de a ler, do efeito que tinha em mim de me "fazer recordar" coisas que não vivi, mas que ela tinha o dom de me fazer sentir parte das suas "estórias", das suas vivências.
Tinha uma forma especial de escrever que me encantava.
Este "Esquinas do tempo" tem um sabor especial para mim, pois tem uma dedicatória especial, porque achou uma coincidência muito gira eu ter o nome da protagonista, e também porque por incrível que pareça, nessa sessão de autógrafos, durante cerca de 15 a 20 minutos só lá estive eu o que me deu a oportunidade de trocar algumas palavras, impressões, coisas banais que me fizeram sentir nas nuvens...
Rosa Lobato Faria era exactamente aquilo que parecia: um doce de pessoa, uma ternura e de uma simplicidade tocante! Para além dos livros fiquei a adorar a pessoa, para além da escritora.
Desculpem a extensão do comentário, mas quando começo a falar de Rosa Lobato de Faria, parem-me!... Se não, não consigo calar-me!
Que sorte, quem me dera ter tido essa oportunidade! Há muito tempo que andava para ler esta autora, e sem dúvida que vou ler mais. Tenho muita pena que esta mulher com um sentido de humor tão delicioso tenha desaparecido cedo...
Carla, se puder leia. Vale a pena.
Ainda hoje, de vez em quando volto a lê-los, com o mesmo gosto com que os li da primeira vez!
Pena não haver mais...
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