... neste caso, dos 40 seguidores!
(dos 40 anos também, mas não vem ao caso!)
Quem diria! Obrigada! Este blogue não faz passatempos nem tem parcerias - nem sei como isso se faz :P. Limito-me a escrever, porque adoro fazê-lo, e a publicar o que me apetece... ou quase.
Hoje, por exemplo, apetecia-me mesmo mesmo publicar um excertozinho de uma das cartas do meu Alma Rebelde (sim, tem cartas, mensagens e missivas, pelo meio da narrativa), e não posso, uma vez que faltam quase dois loooonnnnggggoooossss meses para a publicação e as editoras, felizmente, têm regras!
Por isso, publico um excerto (das páginas 180 e picos, portanto mais ou menos a meio) de um texto mais ou menos de fantasia e decerto de aventura, que eles recusaram, linhas editoriais e tal, e portanto é meu para fazer o que quiser. Esse livro chama-se A GRANDE MÃO.
Enjoy!
"Nolan pensou um pouco. Na sua cabeça, era definitivo que não os abandonaria, mas havia certos factos que não eram muito claros para ele. Outros eram fáceis de explicar, mas, ao tentar fazê-lo, parecia que estava a apanhar peixes com as mãos: as palavras fugiam-lhe, teimavam em não se alinhar como ele pretendia. Nunca lhe fora difícil falar, mas as tais coisas que ainda o confundiam atravessavam-se nos seus argumentos e atrapalhavam-no. Acabou por encolher os ombros, irritado:
- Sabem como odeio Ich-ar. Tanto como vocês.
- Pensei que só querias fugir do Corvo.
- Sim, mas... as coisas que eu vi, aquilo de que eles são capazes! E... Lumidion é a minha casa, de certa forma é a única que tenho. Não quero vê-la esmagada debaixo do pé daqueles... de Torsten. Farei o que puder para os ajudar.
- Até arriscar a vida?
Nolan não pode evitar uma gargalhada.
- E quando é que foi de outra forma? A minha vida está em risco desde... há muito tempo. Não sei ao certo quando foi segura, talvez no mosteiro. Mas tinha oito anos, na altura.
Eirena deslizou o olhar pelo seu rosto bonito, onde os reflexos das labaredas e os longos caracóis desenhavam sombras tristes, com alguma curiosidade. Como conseguira ele manter intacta aquela espécie de doçura no olhar e ser, ao mesmo tempo, duro e impiedoso na batalha? Tinha tantas perguntas sobre ele. Que idade teria ele realmente? Teria desde sempre as capacidades que o tornavam único, desde o mosteiro? E a sua estranha pedra... continuava a chamá-la, sentia-a a todo o momento. Isso significava, infelizmente, que também se sentia muito próxima de Nolan. Suspirou, preocupada, e voltou a prestar atenção a Nolan, que procurava esforçadamente mais argumentos.
- Há maior segurança nos números. E, se eles vão perseguir-nos, não quero que me apanhem sozinho. Fazemos uma boa equipa, é melhor que lutemos juntos.
Sabia que tinha motivações mais importantes de que não falava. Não saberia como fazê-lo. Gostava de fazer parte de alguma coisa, a solidão amachucava-lhe a alma, assustava-o. Mas havia mais ainda, essa outra coisa embaraçava-o. Estava preso no tecido imprevisto da sua runa. Não o admitiria nem para si próprio, se não tivesse sido forçado a fazê-lo pelas circunstâncias. E, no entanto, era uma força poderosa.
Eirena hesitou, insatisfeita. Gostaria de ouvir mais. As suas razões eram egoístas, ele já se tinha justificado o suficiente, dito o que esperavam que dissesse. Sabiam de antemão que razões apontaria, só desejavam que as pusesse em palavras que selassem alguma espécie de pacto entre eles. Patron aquiesceu. Ainda estava um pouco irritado, mas disposto a confiar nele. Já lhes tinha mostrado quem era ao longo do caminho. Trocou um olhar com Eirena, que lhe dirigiu um aceno hesitante.
- Muito bem. Se é isso que queres, és bem vindo.
- E agora, já podem dizer-me como vamos daqui a Lumidion?
A rapariga mexeu-se desconfortavelmente no lugar, cavando um pouco mais a areia à sua volta. As suas mãos enchiam-se dela, para depois a deixarem escorregar em cascata por entre os dedos. Retorquiu pensativamente:
- Temos que evitar o deserto e ser rápidos, se queremos dar a Lorde Suma uma hipótese.
- Evitar o deserto? Como? Há um caminho mais rápido do que pela Mão?
- Não podemos seguir por aí. Por causa dos espiões.
Eirena voltou a estender os mapas no chão, e seguiu com os dedos os traços vermelhos. Todos cortavam o deserto, por percursos diferentes, até ao planalto do Lore. Depois disso, alguns desviavam-se muito de Lumidion, atravessavam a bolsa do Lin e subiam o braço Oeste do rio, em direção à cidade. Outros levavam a Sprout e às cidades costeiras. Ela acrescentou:
- Esse caminho que vocês fizeram, através do deserto... e os outros, também, crês que Torsten não os tem bem guardados?
- Há homens que os percorrem regularmente, até Lumidion. – acrescentou Patron. – Ich-ar mantem-se bem informada.
- Acabavamos por perder a pouca vantagem que ganhamos. Podemos avançar em relativa segurança enquanto não souberem que ainda estamos vivos.
Nolan reconheceu a justeza das suas palavras. Torsten era esperto e prudente. Neste caso, talvez o caminho mais longo fosse melhor.
- Por onde, então? Há caminhos que Torsten não vigia?
- Não sei. Espero que sim, se os mapas estiverem completos. Mas temos que ser rápidos. Se conseguirmos fazer isto em, digamos...
- Eirena, é melhor não fazermos previsões. Não sabemos o que vamos encontrar. – preveniu Patron, cauteloso.
Ela fungou, encolhendo os ombros. Sabia bem que Patron tinha razão, mas sentia a necessidade de estabelecer prazos, metas temporais que lhe dessem alguma esperança.
- Nós também não conhecemos os caminhos. Dependemos totalmente do mapa para lá chegar e evitar as rotas de Torsten. È um caminho muito mais longo.
Nolan ajoelhou-se junto ao mapa estendido e seguiu os traços verdes que mostravam por onde seguiriam os exércitos. Eirena, ao seu lado, pousou o dedo no ponto onde as linhas se dividiam, a alguma distância do Lin, e tomavam rotas divergentes, rodeando a cidade. Esta ficaria cercada e indefesa, ninguém poderia sair para pedir auxílio.
- Vês porque temos que apressar-nos?
- Sim. Mas ainda não me responderam. Como tencionam lá chegar?
Eirena deslocou o dedo sobre o papel. Nolan observou o ponto onde o Prata se vertia sobre o mar, junto a uma bacia em forma de ferradura.
- Estamos aqui. A nossa melhor saída é chegar aqui... – o seu dedo saltou sobre a língua de água para a orla oposta. – Há lá uma aldeia, não está no mapa, mas eu sei que existe.
Pareceu a Nolan que iam na direção errada. Tinham ido para Este, enquanto Lumidion ficava mais para Oeste. Mas Eirena continuou a deslizar o dedo, delineando um caminho que atravessava a bacia e se dirigia para Sul , em direção a um maciço montanhoso.
- Depois descemos para o Passo Solto, cruzamos a cordilheira e a planície até ao Lin. Era bom se pudessemos evitar o planalto do Lore, lá há sempre muitos homens de Torsten. Mas não sei...
- No Lin também. – observou Nolan, acompanhando com os olhos os traços vermelhos.
- Claro que sim, mas não há nada a fazer aí. Em algum momento vamos acabar por cruzar-nos com eles. Com sorte, talvez estejam longe de Ich-ar há demasiado tempo para saber de nós. Caso contrário...
- Caso contrário, teremos que lutar de novo.
- Isso é inevitável. – Eirena encolheu os ombros - Não tenciono deixar Lumidion depois de entregar isto a Suma. Vou estar lá para a batalha que vier.
Nolan sorriu, mas Patron lançou-lhe um olhar alarmado. Ainda não tinham falado sobre isso, mas esperava outra coisa. Não tinha desejo nenhum de participar mais do que o necessário naquela guerra. Ajoelhou-se ao lado deles, contemplando receosamente os contornos da enorme cordilheira.
- O Passo Solto é cheio de perigos.
- Podemos fugir dos picos. Vai estar demasiado frio lá. Na verdade, quase nem precisamos de entrar na montanha. Passamos por aqui. – explicou Eirena.
- Isso significa atravessar a Floresta Azul. Não sei o que prefiro. – comentou Patron, estremecendo.
Nolan esboçou um sorriso. Essa, pelo menos, era uma boa notícia.
- Ainda bem. Nas árvores, estou em casa.
- Dizem-se muitas coisas sobre esta floresta. Há lá coisas. E pessoas nada simpáticas. – esclareceu o rapaz, dirigindo-se a Nolan – A sério que não sabes nada sobre ela? Tu, que és das árvores? Há histórias de arrepiar.
- Mesmo assim, acho que não precisam de preocupar-se.
- Muitos dos homens de Torsten vêm do Passo Solto. – continuou Patron.
- Vêm das montanhas, não da floresta. – corrigiu Eirena, enrolando o mapa. – É a melhor hipótese que temos, se quisermos continuar incógnitos. Há outro problema que me preocupa mais.
Olharam-na interrogativamente, enquanto ela guardava de novo os mapas no tubo, e depois nos alforges. Esperou até estar novamente junto deles para dizer, baixando o tom até não passar de um sussurro:
- Não sei como vamos convencê-los a ceder-nos um barco.
Patron rolou os olhos. Já tinham discutido o assunto. Era de muito má vontade que aceitava o plano da amiga. Pior do que a floresta, só o mar.
- Nem como vamos levá-lo até ao outro lado. – resmungou
- Cala-te. Deves saber o suficiente para navegar. – retorquiu Eirena.
- Humpf! Em mar alto? Bem sabes que odeio o mar.
Nolan olhava de um para outro. Não percebia nada. Eirena continuava.
- Bolas, o teu avô é pescador! Alguma coisa hás de saber sobre barcos!
- Não acredito que me fales sobre isso. Sei o que é um cabo, um leme e uma vela, como se recolhe e como se estende. Nunca quis aprender mais, sabes disso tão bem como eu. – parecia zangado, mas de uma forma resignada. Suspirou. - Mas se é um barco que queres, veremos. Pode ser que tenhamos a sorte de não nos afogarmos os três numa tempestade qualquer.
- Nesta altura não há tempestades.
- Em terra. No mar há borrascas até no pino do verão.
- Ora! – a rapariga sacudiu a mão, reduzindo a questão a uma insignificância.
Nolan, inquieto, mantinha-se de fora. Parecia-lhe que Eirena estava a ser excessivamente ligeira na sua apreciação dos perigos da navegação. Não que percebesse alguma coisa do assunto, mas reconhecia o poder do Oceano, e não lhe apetecia provocá-lo, metendo-se por ele a dentro sem saber o que fazia. De qualquer forma, havia uma coisa que ainda não compreendia.
- Posso fazer uma pergunta? – atreveu-se, quando lhe pareceu que a discussão tinha atingido um impasse. - Mas porquê pelo mar alto? Para chegar ao outro lado, atravessamos a bacia, e pronto.
Patron estalou a língua, irritado, e apontou um rochedo enorme que se erguia mais ou menos a meio quilómetro. Nolan seguiu o gesto, mas ainda assim não percebia.
- Vês aquilo? Há milhares deles por todo o lado, debaixo de água. Nenhum barco pode passar. Porquê que tu achas que a gente daqui se expõe ao mar?
- Como é que sabes isso?
- Toda a gente sabe isso. Este lugar é bem conhecido. Os pescadores falam dele com medo. – Patron cruzou os braços, perentório - Esquece a bacia, se vamos para a água, tem que ser por mar.
Nolan torceu o nariz, mirando a água tranquila com desconfiança. Era difícil acreditar que escondesse uma armadilha mortal. No entanto, que sabia ele? Não tinha outra hipótese senão acreditar no que lhe diziam. Não tinha razão para não o fazer.
- Certo. – respondeu laconicamente. - Mas isso é capaz de ser um problema.
Olharam-no de sobrolho franzido.
- Não me parece que esta gente esteja disposta a ceder barco nenhum. São pescadores e são pobres. Não podem dispensar nada do que têm. Vocês ouviram o homem, à bocado.
- Temos dinheiro. Podemos comprá-lo.
- Não creio que vendam. E que barco querem vocês comprar? O único com tamanho para nos levar, e aos cavalos, é aquele. – apontou para a maior das duas embarcações que repousavam no cais. – O barco que queremos é o melhor que têm.
Eirena considerou os seus argumentos e concluiu que tinha razão. Mas não havia nada a fazer.
- Temos que convencê-los amanhã. Ou não viemos fazer nada aqui e estamos a perder um tempo precioso. Não podemos dar-nos a esse luxo.
Estiveram calados um bocado, matutando lugubremente nas possibilidades. Decorridos longos minutos, Nolan quebrou o silêncio.
- Talvez não devessemos esperar.
Os outros fitaram-no, em expectativa.
- Eles não vão vender-nos nada, nem sob ameaça. Nem o selo de Ich-ar pode persuadi-los a abdicar do melhor que possuem e que lhes faz falta.
- Então que sugeres?
- Penso que devemos roubar o barco."
Para que quero eu um excerto do meio? - pergunta um leitor, confuso.
Para que quero eu ler isto? - pergunta outro, aborrecido com este post.
Há mais? - pergunta o terceiro, curioso.
Pois. Há mais e não sei que fazer com ele, a não ser guardá-lo, e esperar.
8 comentários:
Carla,
não sabia que tinhas uma veiazita de Paolini. Talvez devesses explorar e elaborar... ;)
Fiquei com curiosidade de saber o "antes e o depois".
:*
Oh, a veia "Paolini" foi a primeira que tive e está bastante explorada. Claro que este texto (que ao todo tem umas trezentas e sessenta páginas A4, mais coisa menos coisa) está crú, não levou correções, mas está completo! Antes dele escrevi outro, a que chamei na altura Senhora do Rio, e depois deste mais dois, Sangue Novo e Aliança, todos eles fantasia/fantástico. O Alma Rebelde foi a minha primeira experiência fora do género, do tipo época-romântico, a primeira que enviei a editoras e (curioso) a que a Porto editora aprovou logo.
A propósito, a Grande Mão é um deserto... ;) Ainda bem que ficaste curioso! Se houver curiosidade suficiente, talvez me decida a arranjar uma forma de "publicá-lo", talvez por via informática, sei lá...
Eu li o excerto e fiquei com a "curiosidade suficiente para ler o resto ;p
Devias rever o texto e insistir...
Agora que irás ter um livro publicado, quem sabe se não consegues?
Olá Carla!
Gostei do que li embora tenha ficado duplamente curiosa:
- Até aqui só tinha lido os teus post e já tinha vontade de ler o teu livro mas depois disto mais vontade tenho (mesmo sendo dois géneros diferentes, são dois géneros que me agradam bastante);
- Agora tenho curiosidade em saber mais do antes e do depois como já foi aqui dito...
Conheces o Goodreads?
Este é o meu link de lá:
http://www.goodreads.com/user/show/5707219-ruthy
É uma conta onde podes marcar os livros que já leste, os que estás a ler e os que pretendes ler, dar opiniões sobre livros, nota aos mesmos e inclusivamente têem lá alguns livros em formato digital (livros antigos, clássicos e ainda só encontrei em inglês) mas para além disto tudo tem uma parte de "Creative Writing" onde podes publicar textos próprios por capítulos e assim até saber opiniões de algumas pessoas.
Eu gosto de escrever mas não tenho nem de perto nem de longe tanta prática como tu mas vou escrevendo algumas coisinhas e postando lá... pode ser uma forma de dares a conhecer textos teus ou parte deles.
Optando por isto ou não vou continuar a passar por aqui para saber as novidades e talvez ler mais algumas coisinhas tuas!
Ruthy,
também tenho o Goodreads, e até houve uma altura em que comecei a publicar umas coisas nessa página do creative writing, mas como achei que tinha que traduzir para inglês, acabei por desistir, não tinha tempo. Não é coisa inteligente, mas não percebo inteiramente como funciona o Goodreads, e como andei pouco por lá... tem-se um grupo, amigos?
Tens?
Qual é o teu nome?
Procurei-te por lá mas as Carlas que encontrei não tinham muita informação portanto fiquei sem saber se serias alguma delas...
Eu criei a conta Goodreads com a intenção de ter uma lista dos livros que gostava de ler e ao mesmo tempo um arquivo (rápido de consultar) da minha opinião dos livros para puder consultar mais tarde. Sempre escrevi tudo em Português, percebo que o site é inglês mas apesar de gostar e perceber bem inglês acho que em Português é que deve ser primeiramente se alguém preferir ler as minhas opiniões noutra língua terão que traduzir em algum tradutor online lol
Um dos aspectos que acho interessante no Goodreads é que muitas pessoas têem também blogs, a maior parte tem o blog publicado no perfil, e já encontrei alguns blogs que sigo desta forma.
Depois comecei a pesquisar mais e a procurar pessoas que tivessem os mesmos interesses que eu em livros para ler as suas opiniões e assim a minha lista de livros "to-read" foi sempre aumentando. Descobri alguns grupos em que me identifico...por exemplo grupos onde se fazem leituras conjuntas, sabem-se novidades literárias e até se combinam bookrings.
Também fiz um desafio a mim própria, um desafio geral sobre o número de livros que leria este ano (já o ano passado o fiz e consegui completar e ultrapassar o meu objectivo).
A última parte que encontrei foi mesmo o Creative Writing, li as condições e não vi em lado nenhum que teria de ser em Inglês por isso continuei a escrever apenas em Português.
Sou uma entusiasta do Goodreads!!! lol
Se começares a utilizar a tua conta diz-me quem és para eu te adicionar ou então adiciona-me tu sff!
P.S.- Outra coisa que gosto muito é nos livros que estou a ler (Bookshelf Currently Reading) posso ir pondo a página em que estou e aparece-me a percentagem de livro que já li... não sei porquê e não tem muita ciência mas acho imensa piada ver a minha evolução na leitura e por vezes faço comentários sobre a última parte que li...
Carla, também gostei de ler, é muito interessante, mas, para já, aconselhava-te a esperar. Há maneiras de publicar online e até haverá maneiras de criar e-books para serem descarregados gratuitamente, por quem tenha um e-reader. Por acaso, estou a pensar fazer algo desse género com um texto que já publiquei em blog, por fascículos.
Por outro lado, no teu caso, eu esperaria uns meses. Está para sair um livro teu numa das melhores editoras portuguesas. Se tiveres êxito com ele, é muito provável que outras portas se abrirão. Espera para ver o que acontece com a "Alma Rebelde" ;)
Isto de ser escritor/a exige muita paciência...
Cristina,
essa foi uma conversa que já tive com a editora. claro que vou esperar, tenho o livro para sair (e outro em apreciação, veremos), e publicar outra coisa fosse em que formato fosse podia complicar, mesmo sendo um texto que não interessou a esta editora. Por outro lado, não poercebo nada desses formatos. Logo, a questão que coloquei não é imediata, de todo. Publiquei este bocadinho... enfim, porque me apeteceu, é um texto de aventuras que me deu muito gozo escrever e agradou a va´rias das minhas amigas (as minhas beta-readers) e ao meu enteado de 24 anos, o meu crítico por excelência!
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