Sinopse:
Uma criança perdida: em 1913 uma criança é encontrada só, num barco que se dirigia à Austrália. Uma mulher misteriosa prometera tomar conta dela, mas desapareceu sem deixar rasto.
Um terrível segredo: no seu 21.º aniversário, Nell Andrews descobre algo que mudará a sua vida para sempre. Décadas depois, embarca em busca da verdade, numa demanda que a conduz até à costa da Cornualha e à bela e misteriosa Mansão Blackhurst.
Uma herança misteriosa: aquando do falecimento de Nell, a neta, Cassandra, depara-se com uma herança surpreendente. A Casa da Falésia e o seu jardim abandonado são famosos nas redondezas pelos segredos que ocultam - segredos sobre a família Mountrachet e a sua governanta, Eliza Makepeace, uma escritora de obscuros contos de fadas. É aqui que Cassandra irá por fim desvelar a verdade sobre a família e resolver o mistério de uma pequena criança perdida.
Um terrível segredo: no seu 21.º aniversário, Nell Andrews descobre algo que mudará a sua vida para sempre. Décadas depois, embarca em busca da verdade, numa demanda que a conduz até à costa da Cornualha e à bela e misteriosa Mansão Blackhurst.
Uma herança misteriosa: aquando do falecimento de Nell, a neta, Cassandra, depara-se com uma herança surpreendente. A Casa da Falésia e o seu jardim abandonado são famosos nas redondezas pelos segredos que ocultam - segredos sobre a família Mountrachet e a sua governanta, Eliza Makepeace, uma escritora de obscuros contos de fadas. É aqui que Cassandra irá por fim desvelar a verdade sobre a família e resolver o mistério de uma pequena criança perdida.
Esta é uma história verdadeiramente cheia de segredos, que se vão descobrindo como se descobrem bonequinhas dentro e dentro e dentro de uma matrioska. Ao talvez deva dizer atrás e à frente, porque vamos saltando para a frente e para trás no tempo (nos tempos, que são vários, 2005, 1975, 1913, 1909, 1900...) para acompanhar parcelas de uma história que se vai tecendo, no sentido de nos surpreender. Pelo meio, contos de fadas intemporais mas que, por serem escritos por uma das personagens, definem, ilustram, explicam a história, estão intrinsecamente ligadas ela.
O jardim dos segredos esconde o segredo, está no centro de tudo, mas não é o centro de tudo. O centro são as mulheres da família, cujas histórias quebradas têm aspetos maravilhosos, exemplos de amor, amizade e abnegação notáveis, e outros feios, sujos. Completam-se, como se completam os diferentes lados das nossas vidas, para criar uma história que, sendo complexa, não chega a ser inverosímil e, tendo um cheirinho a magia, se lê como uma narrativa realista, quase genealógica.
Não posso dizer que o segredo seja difícil de adivinhar. Suspeitei... tive a certeza a menos de dois terços do livro (que não é pequeno), mas continuei a abrir avidamente a matrioska, para confirmar as minhas certezas, e a comover-me com os pormenores.
Recomendo a leitura, para quem não tiver tonturas em sucessivas viagens no tempo.
5 comentários:
Querida Carla, a sensibilidade reside mais em seu olhar do q no meu. E não sou poeta, sou apenas um observador das alegrias e dores do mundo, um alegre escrevinhador... Gosto muito de suas visitas ao Motim...
Carla,
este livro parece-me bastante interessante. Fiquei curioso e juntei-o ao rol de livros a adquirir que, tal e qual como a tua pilha, está a crescer de forma preocupante.
Devo acrescentar ainda que gosto bastante das críticas que fazes aos livros que lês porque, para além de bem escritas, tens a qualidade de escrever sobre os livros sem revelar grandes pormenores da sua história e isso para mim é muito louvável. ;)
Sim, tento sempre não revelar o que não devo...
O livro foi surpreendentemente interessante e diferente do que a capa me faria antecipar - é bonita, mas sugere um tipo de história mais sensual do que de facto é.
Quanto à minha pilha, cresceu desde ontem...quase para o dobro, se contar com as compras que fiz pela net e que hão de chegar. Já para não falar de mais livros que estão quietinhos na estante, à espera que me lembbre deles... Se considerarmos que tenho muito trabalho e tenho que começar a pensar na tese mesmo, mesmo a sério, reformular o plano, etc, antes que seja um dos orientadores a mandar-me um mail, estou a prever muitos olhares de desejo insatisfeito na direção dos meus queridos livros...
Li o primeiro "O Segredo da Casa de Riverton" que me foi oferecido e lembro-me que fiquei de pé atrás. Saiu-me o tiro pela culatra, pois é um livro apaixonante do princípio ao fim. Envolvente e muito bem conseguido no final.
Não voltei a ler nada da autora, muito embora já tenha lido boas opiniões também a este.
Ainda não li O Segredo da Casa..., mas recomendo-te este!Sobrevive tão bem por si próprio!
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