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sábado, 10 de setembro de 2011

Eterna Paixão - Gwyn Cready

sinopse:

A historiadora de arte Campbell Stratford está prestes a afirmar-se no mundo da Arte tornando-se na nova directora executiva do famoso Carnegie Museum of Art, em Pittsburg. Para que tal aconteça está dependente do contrato de um livro. 
Tendo em conta que o seu grande amor no mundo da arte são os artistas do século XVII, Cam resolve escrever uma fictografia - biografia ficcionada - escandalosamente sexy e reveladora, sobre um dos importantes artistas desse período, Anthony Van Dyck. Decide fazer algumas pesquisas na Internet para tomar conhecimento de factos reais que pretende entrosar com a ficção e é fortuitamente "enviada", como se de uma máquina do tempo se tratasse, para o ateliê de um outro artista menor, Sir Peter Lely, um pintor da corte, por quem decide ser retratada e com quem se envolve numa noite de arrebatadora paixão, quando o seu intuito é descobrir como é possível a mudança temporal. O Grémio Executivo que tem como função supervisionar as almas de artistas já falecidos, quando toma conhecimento da intenção de um livro escandaloso que está a ser escrito por alguém no século XXI, faz planos para impedir a sua publicação, e o seu intermediário é o playboy Lely.Campbell regressa a casa e descobre a traição, mas antes que se possa virar contra o seu amante, Sir Peter aparece de surpresa no futuro e transforma a sua vida no século XXI num verdadeiro caos.

Opinião:
Custou-me um pouco - umas quantas páginas - a perceber a premissa desta história com viagens no tempo, reencarnações (acho) e gabinetes do Além para tratarem delas. Não fiquei inteiramente convencida com as regras e funcionamento deste aspeto da narrativa, mas isso não me impediu de apreciar a história na globalidade. As cenas do passado são mais interessantes  e mais convincentes do que as do presente, que me pareceram confusas. Nem sempre entendi a 100 % as motivações de algumas personagens secundárias. Também me pareceu que a solução final, embora se tenha aberto essa hipótese num ponto qualquer da história, acabou por ser um pouco precipitada e forçada. Fiquei com a impressão de que um ou outro aspeto não tinham ficado muito bem explicados... 
Mesmo assim, apesar de alguns desiquilibrios, trata-se de um livro divertido e leve, que se lê muito bem de uma assentada só - é para pegar na sexta feira e ler ao longo desse fim de semana. 


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