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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Curiosidades aleatórias (e giras) sobre a leitura...

O blogue AbeBook's Reading Copy apresenta vinte e cinco factos aleatórios sobre a leitura. 
Aqui ficam os que mais me divertiram:



Ler sobre bocejar faz-te... bocejar.






Dr Seuss inventou o termo nerd no seu livro "If I ran the Zoo", em 1950.







Um romance leva em média 475 horas a escrever... as horas que eu já passei nisso!






Os livros costumavam estar presos por correntes (!!) às prateleiras nas bibliotecas.








A página em que os leitores mais perdem interesse nos livros: 

A sério?? Tão cedo? Porquê??






O paperback da Penguin foi criado para ter livros tão baratos como maços de cigarros, e os primeiros paperbacks da Penguin foram distribuidos a partir de uma cripta!







Pode ler os restantes, alguns bastantes interessantes, como por exemplo, que a maioria dos livros é vendido a maiores de 45 anos e a mulheres (68%), aqui:  AbeBook's Reading Copy




6 comentários:

Morrighan disse...

Muito bom! Eheheh

Luís Henriques disse...

É sempre uma curiosidade recorrente o acorrentamento dos livros em épocas medievais. Na realidade a visão para com os livros era muito diferente da que hoje temos. Eram considerados literalmente como tesouros pois a produção de um códice implicava à época custos astronómicos (imagine-se só quantas peles levaria um com p. ex. 100 fólios)... autênticas obras de arte. Hoje... é o que se vê.

Contudo não conhecia a intenção inicial da Penguin, apesar de já ter constactado que a relação qualidade-custo é fora de série.

Cumprimentos,
LH

Cristina Torrão disse...

Desistir à página 18 não acho muito cedo. Penso que muita gente desiste ainda mais cedo. Os que chegam à 18 até tentaram dar uma chance ao livro ;)

Daí se vê a importância de um bom começo. Se bem que também haja começos formidáveis em livros que se revelam uma desilusão. Assim do género da montanha que pariu um rato. E o contrário também existe, claro, mas aí, lá está, é grande o risco de desistência do leitor.

Carla M. Soares disse...

É bem verdade, Luís, que esses livros eram obras de arte, e raros, para mais. Faz algum sentido que estivessem protegidos. Eu é que, em toda a minha ignorância, não sabia que era hábito fazê-lo, nem me ocorrera que poderia haver interesse em roubá-los. Uma tola. :)

acredito que em alguns livros a página 18 até já seja muito, mas eu tento sempre avançar mais um pouco. Não me lembro se desisti de algum tão cedo...

Luís Henriques disse...

Não é surpreendente que práticas de há quase 1000 anos nos passem despercebidas nos nossos dias... e um livro hoje é um objecto do quotidiano que nem nos apercebemos do valor que tinha há 800 anos.
Se tiver interesse em saber mais, deixo-lhe o link para um vídeo muito bom, que em 6 minutos explica o processo de concepção de um livro (manuscrito) na Idade Média.
http://www.youtube.com/watch?v=1aDHJu9J10o

Cumprimentos,
LH

Carla M. Soares disse...

Obrigada, Luís. Embora tenha uma noção muito razoável de como estes livros eram produzidos (só não tinha pensado na questão do eventual roubo e como preveni-lo), vou espreitar o video, que a curiosidade é sempre muita e o conhecimento não ocupa lugar!