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domingo, 25 de agosto de 2013

Mestres da Ilusão (Now You See Me) - filme

Ontem, vindos de férias, houve sessão tardia cá em casa. O filme escolhido (não por mim) foi Now You See Me, em português Mestres da Ilusão. 

O post vai ser curto, porque não vou entrar em spoilers. Trata-se de um filme sobre um grupo de ilusionistas com características diferentes, os Cavaleiros do Apocalipse, que, orientados não se sabe por quem, nem com que objectivo, vão executando truques aparentemente impossíveis, mais ainda do que fazer aparecer aviões e desaparecer edifícios. Estes truques fazem deles criminosos procurados pelo FBI e Interpol, mas ao mesmo tempo uma espécie de Robin dos Bosques. As personagens centrais, por incrível que pareça, não são os mágicos, mas o polícia do FBI (Mark Ruffalo) e o ex-ilusionista de segunda, que faz dinheiro desmascarando os truques mais difíceis (Morgan Freeman). Há algum misticismo, para o fim, e lá se revelam o tal quinto Cavaleiro que está por trás de tudo e as suas intenções e motivos.

Já ouvi comparar este filme a Ocean's Eleven, provavelmente por se tratar de um grupo em que cada qual contribui com o que faz de melhor, e à complexidade dos "truques". Compreendo, mas falta-lhe o que me faz gostar de Ocean's Eleven, um certo humor seco. A intriga deste não está mal pensada, mas não sou apreciadora de ilusionismo, na verdade irrita-me, e para apreciar um filme com este tema, tem que ser fora de série. Não desgostei , mas também não cheguei a gostar: o último filme sobre magia que me surpreendeu foi The Prestige. Neste caso, as personagens são muito menos interessantes, os mistérios menos... misteriosos. Sim, espantei-me com alguns truques, estão bem engendrados,  mas gostei mais das partes em que mostraram como o truque é feito. Como nem todos foram explicados, como foram em Ocean's Eleven, no qual ninguém é ilusionista, não consigo deixar de pensar em efeitos especiais. 

Creio que quem seja apreciador de magia... não, de ilusionismo, provavelmente gostará do filme. Eu, que gosto mais de assumir a fantasia, e dois terços das vezes divirto-me com filmes em que há magia, daquela que não existe, fiquei assim-assim. Paciência. 


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