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segunda-feira, 24 de junho de 2013

City of Bones (The Mortal Instruments#1) - Cassandra Clare

Comecei a leitura deste livro num dia da semana que passou por, inadvertidamente, me ter esquecido do livro que estava (estou) a ler, O Resgate do Tigre, e ter o kindle sempre na mala. Andava para pegar-lhe há uns tempos mas, por ser um livro YA e a maioria deles se repetir, tinha alguma relutância. Mais ainda depois de saber que iam fazer o filme.
 
Pois é. Este livro foi uma pequena surpresa agradável. 
 
Primeiro lembrou-me que  gosto de fantasia, com a qual andava um pouco às avessas. Gostei da cosntrução e da forma como as diferentes lendas e figuras fantásticas foram sendo integradas, como se foi revelando este mundo, paralelo aos nosso... ou, bom, misturado no nosso. O mundo Shadowhunter, lobisomens, vampiros, fadas, magos, demónios, etc, etc, coexistem connosco, bem disfarçados pelo glamour que les permite viver e circular entre os mundanos (ie, os humanos).  
 
Segundo, a intriga está gira (dentro do molde habitual, sou uma rapariga comum, espera aí, afinal não sou!), é plausível e desenrola-se a bom ritmo, com os devidos twists, boas lutas pelo meio, emoção, etc.
 
Terceiro, estes são os adolescentes que eu conheço, e não as versões de avozinha que me têm aparecido! Finalmente, têm as hormonas saudáveis, são ariscos, desbocados, por vezes agressivos, anseiam por ser cool e badass e agem por impulso. Ao mesmo tempo, os jovens Shadowhunters são mesmo badass, guerreiros desde muito novos (menos a nossa heroina, coitada), mas com têm densidade suficiente para serem credíveis. Os adultos não lhes ficam atrás, não são cotas tótós. Há os bons os maus e os feios, e é assim que deve ser.  
 
E agora os pormenores.
Detesto triângulos amorosos. Metade do livro teve um, que parece ter ficado resolvido da pior maneira, com uma revelaçao chocante no final do livro (leiam se quiserem). Depois do desenvolvimento do livro foi weird e chocante e obrigou-me a ir à net, para saber que raio ia eu ler nos próximos livros. Se a ambiguidade se mantiver, prevejo uns momentos... não diria chocantes mas incomodativos. Não me chocam porque eu espreitei o que não devia, fiz um spoiler a mim mesma (lembrem-se que não me incomoda nada ler o fim do livro, por vezes faço-o de propósito), mas
lá que este me parece um YA sem medo de chocar... A mim, que torço sempre pelo bad boy, vai custar-me até estar tudo resolvido. No fim do terceiro livro. Obrigando-me a coomeçar já o segundo, para lá chegar mais depressa. Ora bolas.
 
Nota curiosa: uma das personagens jovens é gay num mundo que o obriga a permanecer no armário. Num livro para jovens, é um detalhe interessante e pouco habitual.

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