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terça-feira, 5 de julho de 2016

Em modo "boas notícias"

Perdoe-me já a minha meia dúzia de leitores se sentir que esta publicação é críptica e inútil. É provável que tenham razão, porque vou falar de boas notícias, e deixar metade delas no escuro. 

Antes de mais, terminei o primeiro rascunho de O Ano da Dançarina e, tendo-o enviado para a editora para avaliação assim como estava (espero não pagar por isso), estou em pleno modo de revisão/edição, ou seja, na fase de corte e costura. São boas notícias porquê? Primeiro, porque batalhava neste livro há bem mais de um ano e, por falta de tempo e dificuldades de concentração causadas pelo cansaço, começava a achar que era uma obra de Sta Ingrácia. Não foi, assentei o último tijolo. Segundo, porque esta fase de aperfeiçoamento, de colocar azulejo e pintar paredes, está a correr tão extraordinariamente bem que não deve ser o mesmo livro. Já vou a mais de meio e, por incrível que pareça, estou a gostar! Gosto de rever, isso ajuda, mas estou a gostar das minhas gentes no livro, do que lhes sucede e do que é essencial. O resto, as repetições, que são inúmeras, as redundâncias, idem, etc, tenho cortado de forma impiedosa. 

Tive, para além disso, excelentes notícias sobre certo livro que dava por perdido. Recuperei-o parcialmente - é semi-meu!- e talvez venha a ver um dia destes a luz do dia noutro formato. Não direi mais, para não agourar.

Com a perspectiva de publicação de ambos - vamos ver, vamos ver - tenho uma última coisinha. Esta assusta-me, por ser a primeira vez que me meto numa coisa destas, mas estou convicta que a prática de escola e de apresentação de trabalhos de tese correrá bem.



Um workshop sobre construção de personagens para o SciFiLx! Quem aqui vem de quando em quando, sabe que escrevi muita fantasia e, embora não tenha publicado nenhuma, tenho todo o gosto em participar. Podem ver AQUI.


Numa nota menos boa: o facebook lembrou-me que faz hoje 4 anos que defendi o plano da tese de doutoramento, sobre o Fantástico em Pintoras Portuguesas Contemporâneas. Nesse ano, em que devia começar a tese, deram-me 9 turmas, com direção de turma. Nunca mais tive tantas turmas, mas nunca mais voltei a ter menos trabalho. Nunca registei o tema e plano da tese. Estava feito, defendido com uma bela nota, aprovado pelos Professores Mário Avelar e Vitor Serrão, no IHA da Faculdade de Letras. Das coisas que deixei para trás, esta é das que lamento. Lamento mesmo. Sinto falta desse trabalho maduro, eu que lido com miúdos todos os dias. Vale-me a escrita.

Talvez um dia lá volte, se tiver tempo.


2 comentários:

Rita Cordeiro disse...

São muito boas notícias, Carla! Votos de bom trabalho e boa sorte!

Jardim de Mil Histórias disse...

Olá Carla,
Que boas notícias. Já estou curiosa!
Beijinhos e boas leituras