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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Um, dois ou três... é preciso ir lá outra vez?

Já aqui tenho dito que não gosto de escrever sequelas... séries? Sagas? Trilogias? De pegar de novo na mesma coisa e avançar com ela noutro livro, pronto.

Já me perguntaram se gostaria de fazê-lo com o Alma Rebelde, que o permitiria (e muito bem) e nesse caso a minha resposta, para além de "não gosto", seria "podia, mas era provável que nunca fosse publicada". Como sabem, a PE remeteu-me para a Coolbooks e, neste momento, prefiro publicar em papel. Pensei em fazer um dos livros que estou a escrever uma sequência do Cavalheiro, o que funcionaria em termos cronológicos. Comecei o livro assim, matei uma personagem central (ou apresentei-a como morta), desenvolvi umas 50 páginas de texto assim... até chegar à conclusão que uma outra família seria mais interessante. E pronto, voltei atrás, dei a volta à coisa e avancei. Agora está parado, mas não e por falta de saber o que escrever - só não me tem apetecido, porque preciso, em certos momentos, de regressar à fantasia.

E chego ao cerne da questão. Estou agora a rever o Mão, que é um livro de fantasia, e a questão coloca-se-me outra vez. Eu gosto de livros stand-alone, mesmo que o fim fique um pouco em aberto - não me incomoda nada, desde que encerre a intriga que propõe no início e deixe as personagens numa posição confortável ou lógica. Até podem ir a caminho de qualuqer coisa, desde que deixem as que ficam para trás resolvidas. 

A fantasia parece, porém, vir quase sempre em grupos: três livros no mínimo. O Mão permitia fazê-lo, se eu quisesse, tem pontas soltas que podia resolver com pelo menos mais um livro. Comecei um, que não passou das 30 páginas, porque perdi a chama... E se eu não tiver vontade de fazê-lo e preferir deixar o fim menos "fechado"? Uma porta aberta para o futuro?

O que dizem? Em fantasia, faz diferença? 


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