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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Hunger Games, A Revolta 2, acabou-se a fome

Fui ao cinema jver o filme com o livro lido - como no anterior. Isso acontece-me com frequência, nas adaptações e, quando assim é, tenho sempre alguma curiosidade em saber até que ponto a película divergirá do original escrito. às vezes é inevitável: há tanto no livro que seria impossível e pouco aconeselhável "despejar" tudo no filme. O essencial, nesses caso, parece-me ser que se mantenha o espírito, que o retrato das personagens se mantenha fiel, que o desenho essencial do filme, o seu esqueleto, seja o do livro e que o que lhe dá consistência, a carne sobre o ossos, seja coerente e relevante.

Posto isto, confesso que já não me lembro dos detalhes do terceiro livro da série Hunger Games. Lembro-me do essencial, de que não vou falar em pormenor para não fazer um enOrme SPOILER, mas posso dizer que nem mortos, nem sobreviventes me surpreenderam, nem as escolhas. Houve um factor de previsibilidade no filme que (creio), não está relacionado com a leitura, mas com os clichés do género, os vencidos e os vencedores, as perdas inevitáveis e os pequenos ganhos, mas, para mim, a precvisibilidade não é necessariamente má: não preciso de ser surpreendida a cada curva do caminho, mas de sentir que o percurso e o desfecho são verosímeis, cumprem os pressupostos e me deixam, no fim, com uma impressão de satisfação generalizada. E, claro, que, num filme deste tipo, é preciso entusiasmar-me com a acção. Atrás de mim havia um miúdo que não tinha visto os anteriores e se queixava de pouca acção, mas este filme segue o ritmo dos outros... tenho ideia de haver mais armadilhas no livro, mas pode ter sido apenas porque as coisas se estendem mais na escrita do que na imagem em movimento. Pareceu-me bem. 
E pronto, acabou-se a fome. Vi este último filme com o mesmo prazer com que vi os anteriores, porque eu sou das que gosta de relaxar no cinema, gosta de YA e de distopias, e que acha a ideia dos Jogos da Fome muito interessante. O conjuto da série faz sentido para mim e, ao contrário de muita gente, gosto da Katniss, mesmo da do filme, com a sua dureza e com as suas fraquezas, que são muitas. É boa pessoa? Uma heroína ideial? Age sempre pelos motivos certos e mais honrados. Não, não e não. E eu gosto disso.

(Este texto sai sem revisão. Estou muito cansada para isso. Desculpem qualquer coisinha)

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