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sábado, 7 de novembro de 2015

Ver na sala - O Agente da U.N.C.L.E

The Man from U.N.C.L.E. (2015) PosterOntem teria sido dia de ir ver o Bond, James Bond. Como me trocaram as voltas,  em jeito de consolação (bagh!) acabei por ver, na sala da minha humilde morada, O Agente da U.N.C.L.E, filme que em também quis ver quando estreou, mas não fui. Nem vale a pena elaborar sobre os irritantes motivos porque vou tão pouco ao cinema, quando gosto tanto.

Falemos do filme, que é melhor. Percebi, com uma pesquisa rápida, que recebeu poucas estrelas dos críticos, embora no IMDB, onde é o público que vota, esteja com 7,5 de pontuação. Ia aqui introduzir uma certa opinião sobre cinamatografias e literaturas, mas vou refrear-me. A minha opinião deste momento não faz falta a ninguém e é provável que me arrependa dela, quando eu mesma estiver menos... azeda.

Digo apenas que, como de costume, as opiniões "oficiais" não me importam mesmo nada, mesmo que isso faça de mim uma espectadora pouco exigente. Sei o que me diverte. Detesto as comédias do Jim Carey. Disto gostei, como gostei de Kingsman. Vi o filme com um sorriso divertido, deliciada com o tom a roçar a comédia, sem a detestável comédia física, mas com muitos momentos tongue in cheek, a brincar com os clichés dos filmes do género: a época de excelência da espionagem americana e russa - os anos mais quentes da guerra fria... ups, parece que até eu caí no cliché do quente-frio! A intriga central é típica, a caracterização dos dois... três espiões muito cool, a maldade dos vilões, os ambientes ricos, as perseguições em carros e motas e helicópteros e aviões, a tensão amorosa que não chega a resolver-se... temos um Bond recauchutado e muito divertido, sem ser demasiado divertido. Faço entender-me? Se calhar não. Não faz mal. Quem viu percebe, mesmo que não concorde, quem não viu, veja e julgue por si próprio se tenho ou não razão. 

Claro que não faz mal nenhum que os rapazes sejam bonitos, em especial o Armie Hammer, que está tão bem como espião russo, que "entreguem" bem o papel e que, apesar de se brincar com o conceito, seja ainda um filme de acção. 

Em resumo, não compensa uma ida ao cinema, mas foram uns bons momentos de sofá. Se houver sequela - é provável, ficou lançada a escada no fim - quero ir  vê-la na tela. Eh. Querer quero, mas não devo ir. Que chatice.

1 comentário:

Rosana Maia disse...

Olá Carla :)

Também gostei, e partilho da mesma opinião!
E o russo era muito engraçado era! :)
Mas vi no cinema com amigos - um fim de dia agradável!

Beijinhos,
Rosana