viro para a esquerda
com a direita ao leme
e é complexo,
diz o artigo,
o acto simples de mudar
de direção.
Não precisava
de um artigo de jornal
para saber,
não há nada mais dificil
do que de repente
abandonar
a estrada muito trilhada
dos peregrinos
e seguir
em estrada própria
por vias "directas"
e "indirectas",
diz o artigo que as usamos
ambas.
A mim parece-me
que nada é directo
no percurso,
é natural que confunda,
afinal o cérebro
nada sabe
dessas súbitas
mudanças de alma
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