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sexta-feira, 13 de junho de 2014

O Intrínseco de Manolo - João Rebocho Pais

Pudesse Manolo. E pode.

Pudesse Manolo, e em Cousa Vã só veria mesa e cama e o corpo maduro da sua Maria, depois que lhe calhou ter dinheiro no bolso e nenhuma preocupação senão (re)descobrir os recessos e suores e prazeres do leito conjugal. Pudesse Tonho, e não haveria chouriço nacional que lhe chegasse para os recém descobertos apetites, enquanto Tina, pudesse ela, de feira em feira testaria com igual prazer cuequinhas e...



... e, desta vez, remeto para o blogue do Cole©tivo NAU – Novos Autores Unidos, onde este meu texto saiu ontem. Leiam e espreitem também as outras publicações. Sigam este projecto de que faço parte com muito gosto, e quiserem, se puderem... pois, e podem! Pois podem!


Acrescento apenas que este é livro pícaro e bem escrito, por vezes arrevezado de linguagem e sucedidos, com passagens hilariantes, muitas de fazer corar mulheres e homens, uma ou outra de franzir o rosto em divertida repugnância, outras ainda comoventes. Vale a pena conhecer Cousa Vã e os Cousavanenses e suas azinheiras e manias. Mais não digo, ide ler, minha gente. Ide.





Espero ler em breve Dizem que Sebastião, do mesmo autor, livro lançado este mês com capa igualmente maravilhosa e a prometer momentos de leitura prazeirosa. Talvez até regresse da Feira do Livro com o dito, entre outros de que em breve falarei, e autógrafo à altura... 


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