Tempo
chegado do nó
se desatar
de
ser outro dia
que não segunda feira
e
sacudir com a mão cristais
de rocha e poeira
em
terramotos milimétricos
na língua do
mundo
Remover pelas fendas
a irrelevância das letras paradas
à janela translúcida do romper do dia
cegar a luz matutina que ameaça
ser lâmina afiada na palavra
e encher de horizonte
tantas páginas
fechadas
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