Páginas

sábado, 19 de abril de 2014

espiral

Vê o movimento que se faz ferida escondida, raspar regular dos dias de arestas brutas uns nos outros. Se os houve delicados no verter de um para outro foi antes de esgotar a habilidade de ver em frente em linha recta. Agora a espiral de gestos repetidos é grilheta de ouro pesado, circula em redor sempre mais perto do centro e depois para fora até ao limite esticado da corrente, esbarrando nas esquinas àsperas e escuras das madrugadas. Espera ainda numa dobra encontrar aberta a porta de mola que se fechou não sabe quando. 



Sem comentários: