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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

aceitas

E de repente é tempo
esgotou-se ontem
na garrafa de tinto
no leveza do branco
e na espuma das bolhas
do champanhe a fingir 
deixas arrastar uma esperança
de coragem
esperas a honestidade 
da alma 
no desconhecido
procuras o equilibrio
para mais um passo
foge-te
aceitas
que amanhã será
o que amanhã quiser



faz de conta que sei fazer poemas mesmo quando me engano nas teclas...





1 comentário:

Olinda Gil disse...

Sabes sim. Eu é que não sei o que comentar.