Dá-me um nome entrelaçado de vento e dele faço asas com voz de poema
com cheiro de orvalho e centelha de luz acesa como estrela na manhã nascente,
dá-me um nome de pedra e faço dele calçadas debaixo dos pés
e margens com entradas-saídas,
vidraças de janelas olhando o caminho,
dá-me um nome com sangue e faço dele carne com veias por dentro
e entranhas,
pulmão insuflado de ilusão
dá-me um nome como casulo de mistérios e dele faço o mundo
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