Assim que me liguei ao facebook, para uma espreitadela antes de começar a tarefa tão interessante de corrigir testes, ocorreu-me este lugar comum: nós, humanos, somos realmente de uma terrível dualidade, capazes de obra tão bela que corta a respiração... e do pior, que destroi e auto-destroi, e pode muito bem conduzir-nos a fim digno de filme-catástrofe, a acabar não só connosco (Gaia agradecia), mas com a jóia azul e repleta de vida onde nos calhou aparecer. O mais estranho? Podem coexistir nas mesmas almas, esta sensibilidade para a beleza plástica, embora não do tipo que aqui mostro, e a insensibilidade face ao destino da terra. No dia a dia, é fácil esquecê-la e ao nosso papel individual. Mea culpa, mea culpa.
Perdoem-me a constatação, tão básica que nem justifica um post, mas vi-me perante as notícias em rápida sucessão. Duas imagens, apenas, tiradas do face, com os respectivos links.
A primeira, de beleza extraordinária, cuja notícia podem ver (mais do que ler) aqui, e vale a pena.
A segunda parece anunciar para breve a tal distopia que nos entretemos a imaginar, ao modo On the Road. Será o futuro, se não o nosso, pelo menos o dos nossos, se não o salvaguardarmos agora. Notícia aqui.
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1 comentário:
Não acredito na humanidade. Acredito em alguns humanos, felizmente, muitos. Mas, na humanidade? Não. Havemos de destruir o planeta, não tenho a menor dúvida!
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