Não sei que poema é este
que não me larga
e me persegue pelas manhãs
quando o dia chama
me acode quase nú
quando não o quero
que não me escuta
mas fica como sombra
pelas paredes
e me segue pelos topos
dos prédios nas avenidas
que me espreita na intimidade
me fere de esquinas
laminadas
se enrosca nos cantos
da minha casa
ilude-me o poema
não lhe conheço a alma
nem lhe vejo a forma
e aqui está
Devia deixar-me destas coisas... pois, eu sei, eu sei, mas como o blogue ainda é meu para publicar, e de quem queira, só mesmo quem queira, para ler.
Sem comentários:
Enviar um comentário