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terça-feira, 13 de agosto de 2013

O Mascarilha... sim, o filme


Ontem rumámos em procissão familiar - procissão pequena, somos só quatro - para cineminha daquele com muito movimento e pipocas. Houve uma certa indecisão, mas como desse por onde desse íamos sempre parar à BD, deixamos os mais novos escolher, comprámos as pipocas e sentámo-nos num cinema quase cheio, para quase duas horas e meia de tontaria, correria, Jonhy Depp como só ele sabe ser e boas risadas.


O Mascarilha não é um filme sério. É um filme para ser detestado pelos puristas da BD, pelos críticos de cinema e muitos espectadores, e nem sei se virá a ser grande sucesso de bilheteira. E não, Tonto não vai ficar para os anais, como Jack Sparrow ficou, nem vou revê-lo periodicamente, como acontece com os Piratas. 

O filme tem muito movimento e um humor fácil, muitas vezes físico e idiota de propósito, sem ser Jim-Carey-fácil... não suporto as caretas do Jim Carey, detesto-as, DETESTO, constitui para mim a antitese do humor. Os actores oferecem o que se espera deles, com óptima química entre os protagonistas, Johny Depp está como sempre, na medida certa, e não ofusca o giríssimo Armie Hammer, com aqueles olhos azuis de matar e muito engraçado. Os maus são previsivelmente maus, gananciosos e sem escrúpulos. Os índios são politicamente correctos. 

Há um cavalo branco, um pássaro morto omnipresente, caminhos de ferro e comboios desenfreados, minas de prata e paisagens do deserto americano de cortar a respiração. Ah, e a pernoca cobiçada da Helen Bonham-Carter, só uma, a direita. Letal.  

Não será um grande filme, mas foi um excelente divertimento familiar, um filme da silly season, que parece que também se dá no cinema.

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