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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O amor

Treme no peito como uma folha
delicada na manhã nascente
estames frementes desenrolam nas veias
prende-se no peito a brisa não respiro
o corpo todo se acende um sol brilhante

Enroscado dentro esse vulcão
a terra sacode a terra abre e verte

E na voz esse sabor de fruta madura
de tarde de verão perfume de pele
do centro vem ardente e transborda
cresce por fora casulo vivo
rouba o ar rouba a razão rouba a alma

explode o coração não há mais nada

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