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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
é hora não fico mais
Uma estrada aberta debaixo dos pés
poeira do caminho levantada dentro do peito
um rasgo que estremece um calafrio
é hora não fico mais
olho em frente suspeito do lugar do sol
sei que o quero atrás de mim
a empurrar-me a arder nas costas
não sei o que tenho nos pés que não param
e o que tenho na alma que não avança
pára à beira do precípicio quando quero voar
é hora é hora não fico mais
há um cheiro a novo na terra de ontem
como depois da chuva há cheiro a vida no mundo
e eu quero ir e o peito procura o conforto
e fica quieto ignorando o espaço aberto
quando é hora e não fico mais não fico
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1 comentário:
Carla, encontrei o teu blogue por mero acaso e dei uma vista de olhos.
Li atentamente este poema e gostei muito. É excelente.
Beijinhos.
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