solstício
a luz pálida desponta devagar
pousa leve sobre agulhas de pinheiro
sobre rochas sobre a terra escura
o gelo racha a fruta na ramada
o orvalho congela nas folhas baixas
sobe a névoa indecisa e clara
a noite foi longa noite de solstício
a mais longa a mais só
lentamente cai a chuva matinal
no cheiro frio da madrugada
erguem-se enfim vozes no dia que cresce
Sem comentários:
Enviar um comentário