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quarta-feira, 25 de julho de 2012

guilty pleasure #2


Mais uma autora responsável por alguns dos meus guilty pleasures favoritos, Nalini Singh


The Psy/Changelling series
Mundo (futuro?) de razoável avanço técnico, em que coexistem humanos, psy e changellings. Possuindo enormes e perigosissimas capacidades mentais e psiquicas, como a telecinésia, a capacidade para curar ou matar com o pensamento, para manipular a energia, etc, ao nível dos melhores superheróis, os psy são fisicamente mais frágeis e estão sujeitos ao Silêncio, a ausência total de sentimentos que os preservaria de uma loucura devastadora para o mundo. Encontram-se unidos pela Psynet, uma construção mental complexa de que são dependentes. Os changelling são, como o nome indica, criaturas hibridas com a capacidade de se transmutarem entre animal e humano. Reunem-se em colónias conforme a espécie - de panteras, de lobos, de ratos, de águias, etc, etc, poderosas fisica e economicamente. Os problemas surgem quando o Silêncio começa a quebrar-se e alguns Psy a escapar-lhe e a relacionar-se com os changellings. O preceito é interessante, o mundo criado também. Claro que cada livro se centra num casal (alguns demasiado), mas gosto de ver como se desenvolvem. Escrita sólida e inevitável sensualidade. Afinal, alguns são animais.

The Guild Hunter series
Gosto da temática dos anjos. É a moda do momento, eu sei, mas muito antes disso já eu gostava. Nalini Singh é bastante boa na construção de mundos a partir do nosso. Consegue isso na série Psy, e neste também.  Aqui, a terra  está dividida em sectores, cada qual comandado por um Arcanjo com características muito próprias, que vamos conhecendo ao longo dos livros. Nem todos são pacíficos, e nem todos se importam com os humanos. Não são, certamente, anjos da guarda. Acompanhamos o Arcanjo de de Nova Iorque, mas vamos sabendo muito sobre a organização deste mundo de fantasia, que inclui humanos e vampiros. Pois, é fácil isto tornar-se blagh. Mas não é. Os anjos são crueis e sensuais, a escrita agrada-me e torna tudo verosimilhante. Vale a pena espreitar.


 

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